“Lá estava eu, tentando conquistar o mundo e a depressão decidiu fazer uma viagem comigo. A ansiedade, claro, não quis ficar de fora e arrumou as malas também. E lá fui eu, com depressão e ansiedade como companheiras de viagem, atravessando fronteiras e culturas.
Mas olha, lidar com a depressão num país estrangeiro é como tentar explicar piadas sem graça em outra língua. Ninguém entende e você se sente ainda mais perdido. E a ansiedade? Ah, essa é a guia turística do pior tipo, te levando para todos os becos escuros da preocupação.
Nada como se afogar em comidas e mais comidas, enquanto você lida com um cardápio em outra língua e tenta não surtar com o jet lag emocional… quantas gafes, quantas invertidas, quantos tropeços…? E quando a saudade bate, a depressão faz um tour pela nostalgia, e a ansiedade organiza uma excursão pelo futuro incerto.
E quando você finalmente encontra alguém para conversar, para liberar toda essa explosão, as coisas ficam mais fáceis. Ou por que não dizer que as coisas ficam menos difíceis? Sim, por que fácil não é. A primeira coisa que a gente pensa é “quero colo da minha mãe”!
Mas sabe de uma coisa? Às vezes, rir da própria loucura é o melhor remédio. Então, lá vamos nós, depressão, ansiedade e eu, fazendo um sightseeing pelos altos e baixos da vida fora do país. Porque, afinal, se é para ter crises, que sejam em terras estrangeiras, com um toque de aventura e muito, muito humor internacional. E o que eu vou fazer com essa crise? Vou procurar alguém que entenda da minha aventura! “
Espero que isso traga algum tipo de sorriso ao seu rosto!