Xô, ansiedade!

Hipnose e Resistência: O Papel do Paciente na Própria Transformação

A resistência do paciente à hipnose é algo comum e pode ter diversas origens, como medo da perda de controle, crenças limitantes ou experiências anteriores mal compreendidas (ou malconduzidas). Muitos pacientes chegam ao consultório com a ideia equivocada de que a hipnose é uma forma de manipulação, quando, na verdade, trata-se de um processo colaborativo. A resistência pode se manifestar por meio da dificuldade em relaxar, de pensamentos autocríticos constantes ou até mesmo uma descrença exagerada que impede a entrega ao processo.

Os efeitos da hipnose, quando o paciente se permite envolver, são amplamente benéficos. Além de reduzir o estresse e a ansiedade, a hipnoterapia pode ajudar no alívio da dor crônica, no tratamento de fobias e na modificação de hábitos nocivos. Mas, a eficácia da hipnose depende diretamente do engajamento do paciente. A crença no processo e a disposição para participar ativamente das sessões são fatores fundamentais para que os benefícios sejam atingidos.

O engajamento, nesse sentido, não se trata apenas de comparecer às sessões, mas de estar genuinamente aberto às sugestões e disposto a aplicar as técnicas aprendidas no seu dia a dia. O papel do terapeuta é facilitar o caminho, mas a transformação real acontece quando o paciente assume a responsabilidade por sua melhora. Assim como em qualquer abordagem terapêutica, o comprometimento e a prática contínua são importantíssimos para o sucesso do tratamento. Afinal, a hipnose não é algo que “se faz no paciente”, mas sim um processo no qual ele é o protagonista!

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